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3 maneiras poderosas de não se importar com o que os outros pensam

Por vezes, o nosso problema é não nos importarmos com o que os outros pensam. É importante preocuparmo-nos com o que os outros pensam em determinadas áreas da nossa vida. Queremos que as pessoas pensem que somos atraentes, talentosos e dignos de confiança. Por isso, aqui estão 3 métodos poderosos para não nos importarmos com o que os outros pensam.

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Toda a gente se preocupa com a sua reputação. Não há nada de errado nisso. Uma boa reputação pode abrir portas. Uma boa reputação pode manter-nos fora de sarilhos. Para além disso, toda a gente se preocupa com o que os seus amigos e familiares pensam deles. Estas coisas não vão mudar tão cedo. De um modo geral, queremos que as pessoas assumam que somos bons cidadãos, cumpridores da lei.

O nosso verdadeiro problema é preocuparmo-nos com o que pensam as pessoas que não se preocupam connosco. Queremos deixar de nos preocupar com a aprovação de estranhos. Não estamos no nosso melhor quando só fazemos coisas para obter aprovação. É bom quando o fazemos pelas pessoas de quem gostamos. É um problema quando o fazemos por pessoas que nunca mais veremos.

Mas primeiro, deixem-me esclarecer uma coisa que confunde muita gente. Não se importar com o que os outros pensam não é o mesmo que apatia.

NÃO SE IMPORTAR COM O QUE OS OUTROS PENSAM VS. APATIA

O objetivo não é deixar de se importar com o que os outros pensam porque aceitou que é um falhado. O objetivo é estar tão ocupado a esmagar a vida que não tem tempo para se preocupar com as opiniões de pessoas aleatórias.

Afinal de contas, muitos sem-abrigo e toxicodependentes deixaram de se preocupar com o que os outros pensam deles. É preguiçoso e fraco baixar o seu nível de vida para não ter de trabalhar arduamente para o conseguir.

Temos menos com que nos preocupar, mas também somos menos respeitados. Quando segues este caminho, não terás de te preocupar com o que os outros pensam de ti, porque ninguém vai pensar em ti.

Não é assim que queremos fazer as coisas. O objetivo é ter um espírito livre e uma boa vida. Queremos o melhor dos dois mundos.

Queremos o peso do desempenho sem o peso da aprovação. E, claro, queremos uma grande reputação sem pensar em como ter uma grande reputação.

Este artigo descreve 3 passos simples que pode seguir para o ajudar a preocupar-se menos, mas a fazer mais.

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COMPROMETA-SE COM OS SEUS PRÓPRIOS VALORES

O mundo tenta fazer-nos pensar e agir de uma determinada forma. Para te protegeres da pressão dos teus pares, precisas dos teus próprios valores, moral e objectivos. É difícil importares-te com o que as outras pessoas pensam se não viveres de acordo com o sistema de valores delas.

Muitas pessoas são contra a religião, mas a religião é poderosa porque o faz muito bem. A religião dá às pessoas um conjunto de valores e expectativas. Além disso, a religião une toda a gente através de rituais partilhados. Estes rituais reforçam os valores, a moral e a ética da religião.

Não estou a advogar a favor ou contra a religião. Estou apenas a chamar a atenção para o poder que se tem quando se vive por um conjunto de valores. É o poder que damos quando nos preocupamos com as opiniões de estranhos.

As pessoas que praticam a religião só se preocupam com a aprovação de outras pessoas na religião. Não só não se preocupam com o que os outros pensam, como acham que os outros valores estão errados! Vivem segundo as suas próprias regras.

Quando vivemos de acordo com as nossas próprias regras, não nos importamos com o que as outras pessoas pensam, a não ser que elas também vivam de acordo com essas regras. Viver desta forma elimina o desejo de aprovação e melhora a sua vida.

Dito isto, criar as suas próprias regras e valores não é a parte mais difícil. É fácil escolher os melhores elementos de um sistema ou grupo de pessoas para imitar. Qualquer pessoa, evento ou estilo de vida em que se inspire tem o poder de o tornar numa pessoa melhor.

O desafio é manter esses valores perante a mentalidade de rebanho e o pensamento de grupo da sociedade.

Ao criar as suas próprias regras, não se esqueça de encontrar outras pessoas que partilhem valores semelhantes. Esta será a sua tribo. Não têm de concordar consigo em todos os pormenores, mas a sua tribo partilhará o mesmo objetivo primordial.

É uma ironia incrível: encontrar espíritos afins facilita a transição para a individualidade.

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CONCENTRAR-SE NO PROCESSO

O resultado nunca é garantido, mas o processo é seu. O resultado pelo qual trabalhou tão arduamente pode ser-lhe retirado de várias formas. Pode trabalhar arduamente e ser roubado, apaixonar-se e ser enganado, ou passar sem qualquer reconhecimento. Quando fazemos as coisas pelo resultado, estamos a preocupar-nos com algo que está fora do nosso controlo.

Está no nome. O resultado, como se estivesse fora de si. A aprovação das pessoas está fora de si, mas o processo de trabalhar em si é interno. Concentrar-se na execução correta e na disciplina requer atenção e dedicação. Estes são os elementos do processo. Ao concentrar-se no processo, é difícil preocupar-se com o que os outros vão pensar do resultado.

O processo está a salvo das opiniões dos outros. É o lugar privado para cometer erros, crescer e cuidar da única coisa que importa: o que se pode controlar. Sim, as outras pessoas podem criticar o que faz, mas não o que pensa e os seus objectivos. Concentra-se no processo. O processo é o seu próprio estilo de aprendizagem, desenvolvimento e exploração.

Outra forma de ver a ideia de “concentrar-se no processo” é fazer apenas o que é importante para si. Quando se concentra apenas nas coisas que são importantes para si, concentra-se naturalmente no processo. Isto porque está mais preocupado em melhorar a si próprio do que em chamar a atenção.

Não faz as coisas apenas para obter aprovação. Fazemo-las porque têm significado para nós. Elas aproximam-no daquilo que quer da vida; não daquilo que os outros ou a sociedade dizem que deve querer da vida.

É a extensão natural do compromisso com as suas próprias regras e valores.

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ACRESCENTAR SEMPRE VALOR

Sempre que as pessoas dizem que não se importam com o que os outros pensam, alguém fala sempre da “manutenção da reputação”. Argumentam que se deve preocupar com o que certas pessoas pensam, porque essas pessoas são importantes.

Devemos preocupar-nos com o que certas pessoas pensam. Por exemplo, devemos preocupar-nos em ter uma boa reputação junto dos nossos amigos mais próximos e da nossa família. Se não fores independente, deves preocupar-te com o que o teu chefe pensa de ti. Se for esse o caso, pense no que pensam os seus clientes e consumidores. É aí que tudo termina. Não deve gastar demasiada energia a manter-se aqui. Especialmente se eles não partilham os mesmos valores.

Dito isto, deve ter valores que façam de si alguém que as pessoas se orgulhem de conhecer. Não têm de concordar com o seu ponto de vista em tudo, mas têm de o respeitar. O respeito é o resultado natural de ser uma pessoa de valor.

Quando se está sempre a acrescentar valor, não é preciso pensar muito no que os outros pensam; familiares ou não. Pense nisto: e se desenvolver um código de valores que o torna destrutivo e egoísta? Isso prejudicá-lo-ia a si e à sua família.

Para evitar que isso aconteça, concentre-se sempre em acrescentar valor. Quando se esforça por acrescentar valor, está a contribuir com algo significativo. O sentimento que obtém com isso ultrapassa qualquer desejo de aprovação externa.

Se agir com base nos seus valores fundamentais, concentre-se no processo de criação de valor. Melhorará sempre uma situação.

UM RESUMO DE 3 MANEIRAS DE DEIXAR DE SE PREOCUPAR COM O QUE OS OUTROS PENSAM

  1. Comprometa-se com os seus próprios valores
  2. Concentrar-se no processo
  3. Acrescentar sempre valor

Se seguir estes passos, libertar-se-á da escravidão da procura de aprovação.

Não será porque acredita arrogantemente que é melhor do que toda a gente.

Não será porque está cego para as suas piores e mais destrutivas qualidades.

E não será por se ter acomodado a uma vida de mediocridade e conformidade,

Pelo contrário, não se importará porque está demasiado ocupado a melhorar a si próprio e ao seu ambiente.

Sobre o autor

Pamela Dupont

Ao escrever sobre relacionamentos e sexualidade, Pamela Dupont encontrou sua paixão: criar artigos cativantes que exploram as emoções humanas. Cada projeto é para ela uma aventura cheia de desejo, amor e paixão. Através de seus artigos, ela busca tocar seus leitores, oferecendo-lhes perspectivas novas e enriquecedoras sobre suas próprias emoções e experiências.

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