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Redondas VS Fitgirls: quem é que realmente excita os homens?

Há vários anos que o culto do corpo perfeito parece reinar sem contestação nas redes sociais: abdominais esculpidos, nádegas saltitantes esculpidas no ginásio, uma silhueta em X perfeitamente dominada. As fitgirls – influenciadoras de fitness com uma plasticidade irrepreensível – estão no topo do pódio quando se trata de visibilidade. No entanto, à sombra dos likes e dos algoritmos, outro tipo de sensualidade está a atrair cada vez mais o olhar masculino: o das mulheres curvilíneas e exuberantes, por vezes confiantes, por vezes confidenciais… mas sempre cativantes.

Então, aos olhos dos homens: quem é que realmente seduz? Quem provoca a fantasia? Quem faz o coração bater ou a temperatura subir? Mulheres em forma ou mulheres com curvas: um duelo de desejos.

1. A Fitgirl: disciplina, controlo… e admiração distante?

A fitgirl é frequentemente vista como uma figura inspiradora: representa a mestria, a superação, a obsessão pelos resultados. O seu conteúdo é calibrado, frequentemente estético, por vezes ultra-sexy. Ela joga mais com a sugestão do que com a exposição.

O que é que ela evoca em muitos homens?

  • Um ideal de beleza esculpido, por vezes intimidante.
  • Uma relação altamente técnica, quase fria, com o corpo.
  • Uma atração… mas mais visual do que visceral.

Veredicto intermédio: Muitos homens apreciam o estilo “fit”, mas a fantasia permanece muitas vezes distante. Como se a fitgirl pertencesse a uma outra dimensão: esforço, rigor, controlo… por vezes em detrimento da espontaneidade.

2. A mulher curvilínea: calor, acessibilidade, fantasia carnal

A mulher curvilínea encarna outra coisa. Não é uma “modelo de fitness”, mas uma sensualidade mais carnal, mais acessível, mais “viva”. As suas formas evocam suavidade, prazer, generosidade e, por vezes, até uma sensação de refúgio. É reconfortante… e excitante.

O que é que isso desencadeia em muitos homens?

  • Um desejo real, direto e físico.
  • Uma atração ligada ao toque e ao calor do corpo.
  • A feminilidade sentida como natural e, muitas vezes, sexualmente mais livre.

Veredicto intermédio: Na intimidade ou na imaginação, a mulher curvilínea é muitas vezes a parceira de sonho, aquela com quem nos abandonamos, sem complexos nem desempenhos.

3. O peso da fantasia: mito VS realidade

Este duelo não estaria completo sem falar das fantasias masculinas. Quando olhamos para além da aparência pública, muitos homens admitem (por vezes em voz baixa) que sonham mais com uma mulher exuberante do que com uma rapariga fria e perfeita.

Nas estatísticas de pesquisa de certos sítios X ou plataformas criativas (MYM, OnlyFans…), os termos “curvy”, “BBW”, “sexy round”, “thick girl” explodem, muito mais do que “fitness model”. Também no TikTok, os vídeos de mulheres curvilíneas geram frequentemente mais comentários, mais fantasias declaradas e menos admiração distante.

Porquê?
Porque as curvas evocam uma ideia: carne, prazer, a coisa real.
E o algoritmo não consegue suavizar isso.

4. Redondas: mais sensuais? Fitgirls: mais idealizadas?

A questão é menos de “beleza” do que de projeção íntima.

  • Uma rapariga em forma é muitas vezes admirada, respeitada e “apreciada”… mas vista como inatingível.
  • Uma mulher curvilínea pode ser menos visível… mas suscita inveja, desperta os sentidos.

E se a chave fosse o calor e não o desempenho?
Os corpos que fazem as pessoas fantasiarem não são necessariamente os mais perfeitos. São os que evocam vida, desejo cru e abandono.

5. Tendências para 2025: o regresso da mulher real?

Em 2025, a tendência é desconstruir as normas físicas. Os corpos padronizados de fitgirl já não atraem tanto como em 2018. Cada vez mais homens admitem sentir-se atraídos por mulheres com corpos reais, sem filtros, sem Photoshop, não “viciadas em ginásio”.

E em plataformas como a MYM ou a Fansly, são precisamente os designers curvilíneos, sensuais e que afirmam a sua personalidade que estão a explodir.

Os homens querem a coisa real. Prazer. Sentimentos.

6. Então, quem é que ganha?

➡️ No Instagram, a fitgirl ganha a batalha dos gostos.
➡️ Em fantasias, confidências, pesquisas privadas… a mulher curvilínea domina.

Mas, no fundo, não se trata de uma batalha.
É uma revelação: a atração nem sempre segue as tendências. Ela segue o desejo bruto.

E este desejo é muitas vezes mais redondo, mais cheio… mais vivo.

Sobre o autor

Pamela Dupont

Ao escrever sobre relacionamentos e sexualidade, Pamela Dupont encontrou sua paixão: criar artigos cativantes que exploram as emoções humanas. Cada projeto é para ela uma aventura cheia de desejo, amor e paixão. Através de seus artigos, ela busca tocar seus leitores, oferecendo-lhes perspectivas novas e enriquecedoras sobre suas próprias emoções e experiências.

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